A JANELA

CERTO DIA OLHEI PELA JANELA DO MEU QUARTO
ENTÃO NOTEI A FALTA DAS FLORES DE OUTRORA
AS FLORES QUE O TEMPO LEVOU
E O MAL AR DESFOLHOU

FLORES, CMAPOS, ERAM SINÔNIMOS DE AMOR
AVES, ÁRVORES ERA SINÔNIMOS DE PAZ
COISAS QUE UM TAL PROGRESSO APAGOU

AGORA NÃO HÁ MAIS CARRUAGENS HÁ APENAS TRÂNSITO
INDÚSTRIAS NAS PRADARIAS
NÃ PEIXES NOS RIOS DA CIDADE
ACBOU OS PASSEIO A BEIRA MAR
O CANTO QUE HOJE SE OUVE
É DOS APITOS, BUZINAS DAS FERAS
QUE IMPERAM EM NOSSO HABITAT ATUAL
QUANTO TEMPO O HOMEM PRECISA
PARA PODER COMPREENDER
QUE EM CADA FLOR QUE O TEMPO LEVOU
QUE EM CADA ÁRVORE QUE SUCUMBIU
MORRREU UM POUCO DE SI MESMO
E A CADA VEZ QUE A GANÂNCIA IMPEROU
A NATUREZA DEVASTOU
MORREU UM SONHO E UMA ESPERANÇA
DE VER UM MUNDO MELHOR